Foi uma sexta-feira em cheio! Só tenho pena de não ter fotografias para mostrar, mas hei-de ver se alguém as tem.
De manhã, a biblioteca da escola voltou a animar-se com a actividade "Um livro acontece", desta vez dedicada a António Gedeão. Pelo que me contaram, a Marta e o Mário, alunos do 12º G, estiveram muito bem, na declamação da poesia do Gedeão e os responsáveis pela biblioteca, especialmente o Nelson, com a colaboração do núcleo de estágio de Português, dinamizaram uma série de actividades bem interessantes e que assinalaram o centenário de Gedeão. Não pude assistir, pois tinha teste marcado, mas hei-de passar pela biblioteca mais tarde, já que parte das actividades vão manter-se durante este mês.
Da parte da tarde, fui a Braga assistir a um colóquio sobre TLEBS e apanhei um tempo horrível que me fez arrepender de me ter inscrito. Mas até achei interessante e esclarecedora a abordagem que se fez; precisávamos era de mais tempo para aprofundarmos a matéria e esclarecermos dúvidas. Mas isso ficou para depois...
Por fim, à noite, assisti ao debate sobre educação, na nossa escola. Os oradores procuraram abordar a temática: "Medidas e Metas para Melhorar a Educação em Portugal” e gostei da forma como se envolveram no debate. Foram três horas muito interessantes, de partilha de opiniões.
E assim se preencheu um dia de trabalho!
É bom sabermos que alguém está preocupado com os destinos de Portugal.
ResponderEliminarO País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Nisso, culpados são os educadores oficiosos que promoveram as politicas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.
Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para os assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomenda-se vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, na escala alargada.
Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.