sábado, novembro 25, 2006

Ontem...

Foi uma sexta-feira em cheio! Só tenho pena de não ter fotografias para mostrar, mas hei-de ver se alguém as tem.
De manhã, a biblioteca da escola voltou a animar-se com a actividade "Um livro acontece", desta vez dedicada a António Gedeão. Pelo que me contaram, a Marta e o Mário, alunos do 12º G, estiveram muito bem, na declamação da poesia do Gedeão e os responsáveis pela biblioteca, especialmente o Nelson, com a colaboração do núcleo de estágio de Português, dinamizaram uma série de actividades bem interessantes e que assinalaram o centenário de Gedeão. Não pude assistir, pois tinha teste marcado, mas hei-de passar pela biblioteca mais tarde, já que parte das actividades vão manter-se durante este mês.
Da parte da tarde, fui a Braga assistir a um colóquio sobre TLEBS e apanhei um tempo horrível que me fez arrepender de me ter inscrito. Mas até achei interessante e esclarecedora a abordagem que se fez; precisávamos era de mais tempo para aprofundarmos a matéria e esclarecermos dúvidas. Mas isso ficou para depois...
Por fim, à noite, assisti ao debate sobre educação, na nossa escola. Os oradores procuraram abordar a temática: "Medidas e Metas para Melhorar a Educação em Portugal” e gostei da forma como se envolveram no debate. Foram três horas muito interessantes, de partilha de opiniões.
E assim se preencheu um dia de trabalho!

1 comentário:

  1. É bom sabermos que alguém está preocupado com os destinos de Portugal.

    O País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Nisso, culpados são os educadores oficiosos que promoveram as politicas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.

    Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para os assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomenda-se vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, na escala alargada.

    Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.

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