segunda-feira, setembro 14, 2009

Hoje começam as aulas, na minha escola

Excerto da entrevista de Paulo Guinote ao Expresso:
- Com que espírito é que acha que os professores vão iniciar este ano lectivo e o trabalho nas escolas? Estão na expectativa de saber quem ganhará as eleições?
Expectativa e esperança são as palavras-chave. (...). A maioria dos professores, incluindo muitos que apoiaram inicialmente este Governo, estão desejosos de uma qualquer forma de mudança, que não passe apenas pela delicadeza no trato, por importante que seja, mas sim pela substância, ou seja, revisão do estatuto da carreira docente com a eliminação da divisão entre titulares e professores e o mecanismo discriminatório das quotas para a progressão que desincentiva muitos profissionais.
- E se for o PS a ganhar, como prevê que sejam as relações entre a classe e o novo executivo?
Afastada que está a hipótese da maioria absoluta, se for o PS a formar governo, em minoria ou em coligação, tudo passará por aquelas duas questões (eliminação da divisão na carreira e das quotas), assim como a alteração do regime de avaliação. Atendendo às iniciativas legislativas tomadas no mandato que agora finda por TODOS os partidos da oposição, espera-se que na próxima legislatura estes assuntos voltem à Assembleia da República e sejam resolvidos. A relação dos professores com o PS, com este PS dirigido desta forma e com esta linha política, está obviamente há muito transformada em divórcio litigioso. Assim como a confiança com a equipa ministerial foi totalmente estilhaçada e não chega mudar rostos e acrescentar sorrisos.
(Texto completo AQUI.)
Só acrescento: faço parte daquela maioria que acredita na mudança. Tenho esperança que o governo mude e, embora não tenha grandes expectativas quanto ao futuro primeiro ministro, espero que ele (ou ela) pacifique as escolas.

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